domingo, 18 de dezembro de 2011

Natal Cinza

                                     "Natal Cinza"

Purifica minh' alma...
Esfria - me o instinto...
Poesia que incomoda e acalma...
Mortifica o sentimento infinito,
...Sublimando - o... Liberto - me?!
do amor progressivo e transcedental,
desperto - me do sonho surreal...
...Processo dolorido...
Sufocar amor não vivido,
Lindo equinóscio a ser esquecido
Fim sem começo, meio sem fim
Meio, do avesso, o infinito é assim!!!
Nostalgia insípida
Jaz o coração, réu!
Da loucura vivida,
Experiência sabor de fel...
O tempo, que tudo cura,
É meu maior carrasco
Minha doçura virou fiasco!
Orgasmo total - mente em catarze
Juízo final! Amor kamikaze
Fogo... febre fatal...
Serena -te: é Natal!!!
Bela merda! Que esse ano se atrase!!!
Época deprimente...
com filmes e suas musiquinhas comoventes...
cercada de amigos e parentes,
Estou Só!!! Coração congelou!
Sofro sozinha, choro calada,
meu soluço, é música orquestrada,
meu breu interno, reluz...
a memória, já ilibada
à realidade surreal, conduz!
Sem teu pueril olhar de admiração,
É tudo vazio...frio.. incolor...
Natal cinza!
Não!!! Cinza ainda é cor.
Natal incolor!!!

Josiane S. Coghi - U.U.T. - Supermercado Pão de Açúcar - 18/12/11 - (ouvindo "Insight" da Depeche Mode)


Nenhum comentário:

Postar um comentário