Piscina Vazia
Mergulhei de cabeça na piscina vazia
No fundo, teu vulto, em forma de poesia
Em censurado sentimento, que a pele arrepia
Pecados permitidos; pura utopia...
Num silêncio ensurdecedor
Lágrimas purificadoras vertem
No peito um prazer, qual dor,
E minhas fadas se divertem!
Roubam - me o sono,
Agitam - me o pensamento
Gosto e não me envergonho
Poesia é movimento!
Sou estorvo de mim mesma
E sou - me próprio esteio
Internos, intensos conflitos,
Lamentos calados, aos gritos!
Josiane S. Coghi - 19-20/03/11
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